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Ontem vi algumas cenas interessantes que me fizeram pensar.
Uma multidão de estudantes invadiu a Câmara de Vereadores da cidade para protestar contra o aumento das passagens dos transportes coletivos. Eram estudantes de várias instituições liderados por Uniões Estudantis, que com megafones gritavam e estimulavam a excitação já eclodida entre os jovens.
Até aí tudo bem. Todos têm direito de protestar contra aquilo que acham errado na sociedade em que vivem. Mas atentemos para toda forma de protesto. Na história, os que mais deram certo foram os protestos com criatividade e pacificidade. Não adianta muita coisa ficar chamando palavrões com autoridades nem subindo em obras públicas. Isto só irá mostrar a imaturidade e diminuirá a credibilidade destes movimentos.
Ao ganhar as ruas, houve o confronto dos estudantes com a polícia. Viatura atingidas e estudantes detidos. Ouvia-se o grito: “Polícia é pra ladrão!”.
Eu me encontrava bem perto desta situação e vendo aqueles estudantes agitados e eufóricos, fiquei me perguntando se eles estava sendo movidos pelo sentimento correto, o de mudança ou era apenas uma indignação imposta que ocasionou a manifestação.
Alguns riam e brincavam. Levavam aquilo como uma diversão. Outros dava pra ver nos olhos que lutavam por algo em que criam.
O cacetete maltratava os ideais de alguns jovens. E outros jovens sem ideais maltratavam aqueles que trabalham para dar ordem à cidade.
São mini-guerras, onde o correto está obscuro.
É uma pena que a nossa juventude já não sabe lutar por seus ideais como no tempo dos nossos pais, onde o idealismo estava a frente. Os ideais e a não-violência precisam está no que fazem para que possam, pelo menos, conseguirem o respeito da sociedade. Gritos, palavrões e quebra-quebra não leva a nada.
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ResponderExcluirTambém tenho blog. http://grrltalks.blogspot.com
ResponderExcluirAcessa! Vc tá linkado.
Xerus!