20 de mar. de 2011

Assistindo um "Ritual"

Esta semana fui ao cinema ver “O Ritual”, um suspense/terror de Mikael Håfström, é isso mesmo... o nome é difícil de falar, mas o filme também de se ver. O Ritual possui cenas bem fortes e impactantes, mas nada tão fora do comum.

O filme trata da vida de Michael Kovak (Colin O’Donoghue), um jovem que trabalhava com o pai como agente funerário mas para escapar desta profissão se torna um seminarista cético. Depois de algum tempo ele está decidido a abandonar seu caminho na igreja, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Esta indicação veio justamente pelo seu ceticismo. 
Uma vez lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam na medida em que seu contato com o Padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso jesuíta exorcista, o apresenta o lado mais obscuro da igreja. Aí entram algumas cenas pesadas. Uma delas é quando o Padre Lucas o leva para observar o exorcismo de uma menina de 16 anos que está grávida. As cenas são fortes e a interpretação da atriz é muito boa. Cheguei até a ficar com medo dela machucar o bebê, mesmo sabendo que não era real! É quando ele conhece a jornalista Angeline (para nossa alegria, Alice Braga), que investiga as atividades do religioso.
Em seus dias como agente funerário, Michael estava tratando de uma mulher que cometeu suicídio e observou no pulso dela uma pulseira com temas um tanto exóticos, e porque ao dizer, “satânicos”. A sua fé vai sendo confrontada por vários fatos e, um deles é que a menina grávida de Roma, quando possessa, mostra a ele uma pulseira. É a mesma da mulher que ele preparou, e então ela pergunta: “Você se lembra disso?”.
O Ritual não traz grandes inovações, pois até por ser de uma temática já muito trabalhada, acho o assunto meio que esgotado. Mas valeu muito assistir e ver a luta do jovem rapaz para encontrar sua fé e assim saber em quem crê. Recomendado!

2 comentários:

  1. Esse filme deve ser muito interessante... Parabéns pelo blog.

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  2. Tb assisti o filme, junto com Jarrier no cine. Comentávamos sobre a habitual atuação esplêndida de Anthony Hopkins, referente a cena de sua possessão, engraçado que a maquiagem só elevou o efeito do horror instalado pela cara assombrosa dele.
    No caso de Alice Braga é muito bom ver que uma brasileira tem descortinado os horizontes holiudianos, afinal ela já tem uma história pra contar com filmes interessantes como Eu sou a lenda, Ensaios sobre a cegueira, Território restrito, dentre outros.

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