1 de set. de 2008

PSEUDO-SENHORES DO DESTINO

Interessante como as coisas acontecem na nossa vida...

Gosto de pegar como exemplo da limitação do homem um dos nossos piores medos (eu mesmo não tenho tanto medo assim): a morte. O homem não foi feito para morrer, sua essência é eterna; por isso a nossa inconformidade e/ou indignação diante deste fato inevitável das nossas vidas. Mas não é sobre a morte este texto.

O que quero dizer primeiramente é sobre as inúmeras possibilidades existentes na vida. E sobre o quanto às vezes nos vemos de mãos atadas sem poder escolher, ou sendo obrigados a escolher algo que não é bem nossa vontade. A todo instante somo obrigados a decidir (ou aceitar) por caminhos que se colocam à nossa frente, uns muito bons e fáceis de trilhar até confortáveis, outros nem tanto.

Quando vejo que muitas vezes somos limitados nas possibilidades de escolhas dos nossos próprios caminhos, me pergunto: “Será o homem senhor do seu próprio destino, como muitos dizem?”. Em muitas ocasiões vivemos uma certa ilusão de livre escolha, quando a verdade é que as circunstâncias nos impõem decisões que julgamos “necessárias” serem tomadas.

Da forma como for, o que me faz pensar é que até em que nível temos a nossa liberdade para tomar decisões? Até que ponto nossas escolhas não são frutos das circunstâncias vivenciadas cotidianamente? É uma rede complexa de ações e reações que desencadeiam outras ações. Assim é a vida... e é herança da nossa natureza eterna tentarmos contrariar aquilo que é finito.
Creio que já filosofei o bastante por hoje! Rsrs.

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