Gosto de pegar como exemplo da limitação do homem um dos nossos piores medos (eu mesmo não tenho tanto medo assim): a morte. O homem não foi feito para morrer, sua essência é eterna; por isso a nossa inconformidade e/ou indignação diante deste fato inevitável das nossas vidas. Mas não é sobre a morte este texto.
O que quero dizer primeiramente é sobre as inúmeras possibilidades existentes na vida. E sobre o quanto às vezes nos vemos de mãos atadas sem poder escolher, ou sendo obrigados a escolher algo que não é bem nossa vontade. A todo instante somo obrigados a decidir (ou aceitar) por caminhos que se colocam à nossa frente, uns muito bons e fáceis de trilhar até confortáveis, outros nem tanto.
Quando vejo que muitas vezes somos limitados nas possibilidades de escolhas dos nossos próprios caminhos, me pergunto: “Será o homem senhor do seu próprio destino, como muitos dizem?”. Em muitas ocasiões vivemos uma certa ilusão de livre escolha, quando a verdade é que as circunstâncias nos impõem decisões que julgamos “necessárias” serem tomadas.
Da forma como for, o que me faz pensar é que até em que nível temos a nossa liberdade para tomar decisões? Até que ponto nossas escolhas não são frutos das circunstâncias vivenciadas cotidianamente? É uma rede complexa de ações e reações que desencadeiam outras ações. Assim é a vida... e é herança da nossa natureza eterna tentarmos contrariar aquilo que é finito.
Creio que já filosofei o bastante por hoje! Rsrs.
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